Chega o silêncio
tonto, manso, frio
deslizando
em mãos, móveis, casacos.
A imagem
opaca, clara, ardente
do retrato
remete,
em dois passos;
um pro ontem e outro pro lado,
a lembrança
grande, boa e risonha
do passado,
falado,
que como vapor
ralo, quente, molhado
se dissipa perante a realidade
pequena, lenta e fechada,
calada.
No sofá
esverdeado, macio, fundo
me encolho
aperto, penso, escuto
o tal silêncio
de tão mudo
gritar-me ao peito,
enlouquecendo, angustiando, trazendo
o sentir que fica
quando o amor se vai .
Iara Moura
Passei só pra retribuir a visita
ResponderExcluirMas , pra minha surpresa fiquei encantado com o poema, de verdade!
Li e reli. um dos poucos poemas que li em blogs que realmente me disseram alguma coisa.
ganhou um seguidor e um leitor !
apt404.blogspot.com
ow gatinha minha, sagitariana.
ResponderExcluirQue lindo do seu poema, saudades?
tenho aos montes.
principalmente da sua voz.
Iara
ResponderExcluirBelíssimos os seus escritos!
Virei sempre...
Grande abraço!
Oh...
ResponderExcluirGrata pela visita que muito me alegrou!
Essas e outras delícias de escrever sobre saudade.
ResponderExcluirSim fica um silencio fica no vazio mais como o passar do tempo sempre será permitido a ausência do silencio trocada pela a voz doce de carinho preenchida por tantas coisas neste velho especial espaço novo vazio.
ResponderExcluirBom começo de semana!
Omnia Vincit!
Bela poesia, gostei muito do seu estilo.
ResponderExcluirGrande abraço e muito sucesso!
"É tão curto o amor e tão longo o esquecimento"
ResponderExcluirBelo post, PArabens...
ResponderExcluirMuito bom!!!
Acesse meu espaço...
http://mailsonfurtado.blogspot.com
Uma ótima alternativa a leitura!
ResponderExcluiroi oi çç
ResponderExcluirputz curti pakas teu blog... seguindo jah e lendo tbm hihi'
tem como tu da uma olhada e uma força lah no meo??
http://wwwforfun-trytta.blogspot.com/